sábado, 19 de julho de 2025

 O Sidarta me deu a mim mesmo. 

segunda-feira, 14 de julho de 2025

 Dias e dias

Alguns ótimos

outros nem tanto

mas não pelos motivos antigos

novos problemas novas soluções

reaprender a ser só

recriar casa

remontar

reviver

de dentro do solo brota a semente

que sou em casca

em favo, em trago,

removido, recondicionado

me fala o que faz

de mim em ser.

Eu estou sendo

até amanhã

e depois eu vejo

onde vou chegar.

evito o olhar 

para não chorar 

pelo que se foi

pois o que vem é grande

pesado, novo, cheio

e demanda minha atenção 

por mais que ainda doa.

doar é um ato de amor

doer é um ato de coragem.


Lean Valente

14/07/25 - 17:31


sábado, 5 de julho de 2025

 Vocês que me leem (eu sei q tem gente..) pode comentar anônimo msm.. gosto de interação.. o máximo vai ser eu demorar pra ver.. minha vida, aqui, é livro aberto e todo torto.. rs <3

sexta-feira, 4 de julho de 2025

 Cada dia maior, cada dia mais distante

entrego-me ao acaso, espero as feridas fecharem 

completamente

o que é passado, retorna ao seu lugar

o que é futuro fura-me como ansiedade

o presente sou eu

me dando 

à vida

Enquanto sou só um caminhando 

encontro paz, cada dia maior.

deixo o que passou, cada dia mais distante.


Lean Valente 

04/07/25 - 19:21

terça-feira, 1 de julho de 2025

Day after day it reappears 

Night after night my heartbeat, 

shows the fear 

Ghosts appear and fade away


Overkill - Man At Work

terça-feira, 24 de junho de 2025

 Ser eu é tão bom.. abaixo a guarda dois segundos, dois socos na cara... aiai... 

Mas eu to feliz. seguro, olhando pra frente. focando em trabalho. é o melhor a fazer. 

segunda-feira, 26 de maio de 2025

Sempre há


Sempre há retorno
Se não pra si, pro mundo
pra vida, pro sonho, 
sempre há caminhos
ora fechados, hora atrasada
sempre há chuva 
sempre há lama na pista
sempre há curvas, retas,
subidas e decidas
sempre há placas 
que indicam e confundem
sempre há um parachoque
guardrail, sempre há letras
línguas, mãos, contramão, traços
ora tracejado, hora sequencial
sempre há carona, pedido, oferecido
sempre há barulho
confusão, trânsito, 
estrelas e planetas
ora alinhado, hora errante
sempre há neblina, 
sempre há acostamento
sempre há e sempre terá
acolhimento, alimento
parada para respirar
esticar as costas
ora de frente, hora agora
sempre há retorno
sempre há estrada.

nem sempre há pedágio.

Lean Valente
26/05/2025
15:25

segunda-feira, 12 de maio de 2025

Entre a Utopia, Entropia

Escrevo para mim

Ou para ninguém

Que me lê aqui.                                                          (Se é que existe alguém em mim)

Não há mais links

Entre o que escrevo

E o que sinto

E sentir é grande

É dádiva

Só quem sente

Consegue sorrir

E chorar, e cantar

E viver plenamente                                                       (Minimamente)

Porque viver

É sofrer, é lutar

É uma batalha diária

Contra a entropia

O decaimento celular

A finitude                                                                       (Ahh, há finitude, sempre acaba.) 

Viver é lutar.


Escrevo pra mim

Para que eu lembre

Mesmo ninguém lendo

Mesmo que meu livro não exista

Mesmo que minhas musicas não toquem                    (Nada toca, atualmente)

Mesmo que eu seja só uma voz vazia

Ecoando dentro de mim

Eu escrevo para mim

Para me lembrar sempre

O ruim, o bom, o eterno e o etéreo                                 (A forca, a força)


Viver é lutar

Contra a entropia

Isso é o importante                                                          (Para quem abre o coração)

E organizar letras

Representando fonemas

Em palavras com significado

Inventado por seres humanos

Em comunidade, e reunindo

Essas palavras em sentenças

Que formam ordem

Diante do caos.


Escrever é viver

É lutar contra a entropia. 

Lutar contra a finitude

Porque tudo acaba

E lutar contra o fim

É o que nos faz vivos.                                                     (Sitios, casos, planos, enfins..)


Entropia é desordem

Entropia é caos

Entropia é a falta de troca

Entropia é o fim da mudança.                                         (Ser feito de mudanças dói

                                                                                         Pois encarar quem se é

                                                                                         É perceber que não se é 

                                                                                         Nunca o que é necessário)

Viver é lutar!


(Por mais fraco que sou, eu luto, em luto.

E escrever é minha forma de reorganizar o universo

Refazer ordem, desfazer o aleatório

Conquistar através do texto

Meu sempre novo eu)


                                                                                         Tem dias que esquecemos.

   E a entropia vence

     Uma mão aberta, vindo na cara

 E lembrando que o fim é implacável

 Não importa o quão forte sejamos.



Talvez eu devesse seguir conselhos

E fazer outras coisas.

Talento é para quem pode

Amar é para quem pode

Viver é para quem pode.

Eu posso

Lutar

Diariamente

Sozinho

Contra a entropia

Que desfaz os gradientes

E torna tudo homogêneo

Sem importância

Sem mudança

Sempre igual a como sempre foi.

Se foi... como sempre...


Dias e dias. 

Entropia!


Lean Valente

12/05/2025 11:40


sábado, 10 de maio de 2025

Esse sentimento de incompletude vai passar. Não há o que ser feito. Não há retorno. O amor não volta atrás quando o desinteresse está por trás dos olhos. 

não preciso, só queria. Não é o fim, só é parte. e parte que se vai, não volta mais.

sexta-feira, 9 de maio de 2025

 Ser feliz não é estar com alguém.

mas estar com alguém ajuda a ser feliz.